sexta-feira, 17 de outubro de 2014

POEMA DE GRATIDÃO

Poema de Gratidão - Amélia Rodrigues (Divaldo Pereira Franco)

Encontrado 1 pensamentos de Poema de Gratidão - Amélia Rodrigues (Divaldo Pereira Franco)
"Muito obrigado Senhor!
Muito obrigado pelo que me deste.
Muito obrigado pelo que me dás.

Obrigado pelo pão, pela vida, pelo ar, pela paz.
Muito obrigado pela beleza que os meus olhos vêem no altar da natureza.
Olhos que fitam o céu, a terra e o mar
Que acompanham a ave ligeira que corre fagueira pelo céu de anil
E se detém na terra verde, salpicada de flores em tonalidades mil.


Muito obrigado Senhor!
Porque eu posso ver meu amor.
Mas diante da minha visão
Eu detecto cegos guiando na escuridão
que tropeçam na multidão
que choram na solidão.

Por eles eu oro e a ti imploro comiseração
porque eu seique depois desta lida, na outra vida, eles também enxergarão!


Muito obrigado Senhor!
Pelos ouvidos meus que me foram dados por Deus.
Ouvidos que ouvem o tamborilar da chuva no telheiro
A melodia do vento nos ramos do olmeiro
As lágrimas que vertem os olhos do mundo inteiro!

Ouvidos que ouvem a música do povo que desce do morro na praça a cantar.
A melodia dos imortais, que se houve uma vez e ninguém a esquece nunca mais!
A voz melodiosa, canora, melancólica do boiadeiro.
E a dor que geme e que chora no coração do mundo inteiro!

Pela minha alegria de ouvir, pelos surdos, eu te quero pedir
Porque eu sei
Que depois desta dor, no teu reino de amor, voltarão a sentir!


Obrigado pela minha voz
Mas também pela sua voz
Pela voz que canta
Que ama, que ensina, que alfabetiza,
Que trauteia uma canção
E que o Teu nome profere com sentida emoção!

Diante da minha melodia
Eu quero rogar pelos que sofrem de afazia.
Eles não cantam de noite, eles não falam de dia.
Oro por eles
Porque eu sei, que depois desta prova, na vida nova
Eles cantarão!


Obrigado Senhor!
Pelas minhas mãos
Mas também pelas mãos que aram
Que semeiam, que agasalham.
Mãos de ternura que libertam da amargura
Mãos que apertam mãos
De caridade, de solidariedade
Mãos dos adeuses
Que ficam feridas
Que enxugam lágrimas e dores sofridas!

Pelas mãos de sinfonias, de poesias, de cirurgias, de psicografias!
Pelas mãos que atendem a velhice
A dor
O desamor!
Pelas mãos que no seio embalam o corpo de um filho alheio sem receio!
E pelos pés que me levam a andar, sem reclamar!


Obrigado Senhor!
Porque me posso movimentar.
Diante do meu corpo perfeito
Eu te quero rogar
Porque eu vejo na Terra
Aleijados, amputados, decepados, paralisados, que se não podem movimentar.

Eu oro por eles
Porque eu sei, que depois desta expiação
Na outra reencarnação
Eles também bailarão!


Obrigado por fim, pelo meu Lar.
É tão maravilhoso ter um lar!
Não é importante se este Lar é uma mansão, se é uma favela, uma tapera, um ninho, um grabato de dor, um bangalô, uma casa do caminho ou seja lá o que for.

Que dentro dele, exista a figura
do amor de mãe, ou de pai
De mulher ou de marido
De filho ou de irmão
A presença de um amigo
A companhia de um cão
Alguém que nos dê a mão!

Mas se eu a ninguém tiver para me amar
Nem um tecto para me agasalhar,
nem uma cama para me deitar
Nem aí reclamarei.
Pelo contrário, eu te direi

Obrigado Senhor!
Porque eu nasci!
Obrigado porque creio em ti
Pelo teu amor, obrigado senhor!"
Poema de Gratidão - Amélia Rodrigues (Divaldo Pereira Franco)

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

SONHAR, O PRINCIPIO DE TUDO

SONHAR, O PRINCIPIO DE TUDO


Sonhar, o principio de tudo.

Sonha que amanhã, um novo dia há de chegar.
Viva a emoção de poder sentir que a felicidade
terá em seu destino, um novo caminho.
Onde o sol brilhará e onde flores abrirão
Tornando seu caminho perfumado e colorido.
Sonha que não existem barreiras,
que tudo que quiseres se realizará!
Onde as almas se unirão e o amor renascerá.
Sonha, sonha que um dia, tudo será real.

José Marcos Rodrigues dos Santos

SE PUDESSE, DIRIA

SE PUDESSE, DIRIA…
               A você mãe hoje eu diria da falta que senti de ti nestes cinquenta e sete anos, sem poder te-la ao meu lado nos momentos, de tristezas, das alegrias. Poder contigo compartilhar minhas fraquezas, minhas vitórias e minhas derrotas. 
Na infância, diria da falta que me fez o seu amor, seu carinho, seu apoio quando das primeiras lições escolares, seu consolo e orientações nos primeiros erros. Na adolescência, quando da primeira namorada, da sua alegria quando no recebimento do meu diploma do primário, quando orador da turma, procurei na platéia, imaginando ali sua presença, enquanto todos abraçavam suas mães eu disfarçava com um sorriso a sua ausência. Quantos erros eu evitaria cometer, não teria vagado tanto de casa em casa de parentes ou de estranhos dependendo de favores. Quando entregava o meu ordenado na integra esperando que com ele fosse comprado roupas novas, recebia as usadas. Das noites em que deitava com fome, por vergonha ou talvez por medo de abrir uma geladeira e lá pegar algo para comer e ser reempreendido por isso. 
Na alegria de tê-la presente no meu noivado e casamento, ver sua ansiedade ao    participar do nascimento de meu filho e admirar ao ve-lo sorrir no seu colo em resposta aos seus carinhos, enfim te-la sempre presente na sua educação e juntos nos orgulharmos na festa de formatura.
Sabe mãe, durante todos estes anos sem você acostumei-me em não te-la a meu lado, mas sei que em algum lugar você esta velando por mim, assim como sei também que meu amor é tão grande que neste mundo ele não cabe.    
Como seria bom e prazeroso poder em sua companhia e de minha mulher,    no dia em que nosso filho recebeu seu diploma na faculdade, ve-la dançando no baile de formatura. Quisera mãe, poder contar com você em todos esses momentos, os quais considero os mais marcantes de minha vida sem contar a falta que senti de ti nas fases desagradáveis que tivemos que passar em consequência das minhas cirurgias.
Se pudesse hoje eu lhe diria, que mesmo sem sua presença, nunca a considerei ausente em minha vida, pois a senti sempre ao meu lado em todos esses momentos importantes. Mesmo sem poder toca-la, percebi que nunca deixastes de me oferecer apoio espiritual, bastava so lembrar-me de ti, que as soluções sempre apareceram.
Por tudo isso é que escrevo para demonstrar todo meu amor por você e agradeço ao Criador a mãe que tive, que mesmo la no alto, nunca deixou de amparar. Se pudesse pessoalmente diria… Obrigado mãe, muito Obrigado.
                                                                                                               
                                                                                                                                                                                                
                                                                                                                        José Marcos/

POR TODO TEMPO

POR TODO TEMPO

      Por todo tempo...
Por todo tempo sempre ao meu lado
Por toda a verdade que você me fez ver
Por toda alegria que você trouxe a minha vida
Por todo erro que você consertou
Por todos os sonhos que você tornou real
Por todo amor que eu encontrei em você

Eu serei eternamente grato, amor.
Você é que me fez levantar e não me deixou cair
Você é a única que me viu por dentro, completamente.
Você foi minha força quando estive fraco
Você foi minha voz quando eu não podia falar
Você foi meus olhos quando eu não podia ver
Você viu o que havia de melhor em mim

Ergueu-me, quando não podia alcançar o céu.
Deu-me fé, porque você acreditou.
Eu sou todo seu porque você me amou.
Você me deu asas e me fez voar
Você tocou minhas mãos e com elas toquei o céu
Eu perdi minha fé, você a trouxe de volta para mim.
Você disse que não existem estrelas que não podemos alcançar
Você ficou ao meu lado e eu fiquei de pé

Eu tive amor, eu tive você.
Eu agradeço por cada dia que você me deu
Talvez não saiba quanto,
Mas eu sei que este quanto é verdadeiro
Fui abençoado porque fui amado por você

(José Marcos)

PÁSSARO DISTANTE


PÁSSARO DISTANTE

                    
Pássaro distante.

Deixe-me escapar de suas mãos,
deixe-me voar para terras distantes.
Sobre campos verdes, arvores e montanhas,
flores, florestas e fontes

Meu rumo será lugares distantes.
Longe deste quarto sombrio e solitário,
onde só vejo minha sombra escura.
E nos meus olhos, o espelho da vida lá fora.

Fico pensando num jeito e mudar essa maré,
fazer dessa sombra cinza, um mundo colorido.
Voltar a ser um pássaro, livre no horizonte,
voando pelo simples prazer de voar.

Sonhando com novas oportunidades.
Esperando pelo dia em que possa abrir as asas
e novamente voar para o horizonte,
em direção dos meus sonhos.

Deixando tudo para traz,
apenas acordar no amanhã,
Com o perfume fresco da natureza.
Livre para sorrir e chorar, viver e morrer.

Alem de tudo, agradecer a minha companheira,
e juntos voarmos na direção do horizonte.
Apenas como pássaros livres ao sol,
com alegria imensa de VIVER, LIVRE!

José Marcos R. Santos

O ESPELHO, VAIDADE

 O ESPELHO,VAIDADE

Cuidado com o espelho,
ele pode te ajudar ou destruir.
Quanto mais olhar para ele, pior pode ficar.
Mas quando esquecer o espelho externo,
você vai encontrar, um dentro de si.
Esse é o verdadeiro espelho, o que deves buscar.
Deves olhar para dentro de você,
até não existir mais nenhum espelho.
Só deve existir você,
se trabalhares com afinco,
certamente vai encontrar o seu verdadeiro eu.
E isso é BOM !…

José Marcos / 14/02/2008

LUZ


LUZ...

LUZ...

Hoje abra as portas para a luz
escancare as janelas para o dia.
Não permita a luz só pelas frestas
deixe que ela entre por inteiro.

Ouça a harmonia dos pássaros
a demonstrar alegria pela luz
demonstre você também sua alegria
por mais um dia na sua vida
POR TUDO ISTO... CANTE.

                                                               José Marcos

FOI APENAS ILUSÃO

FOI APENAS ILUSÃO

FOI APENAS ILUSÃO...


Da sacada do meu apartamento,
Sinto a brisa    fresca do anoitecer
Vejo a lua cheia no firmamento,
No peito bate    a saudade,
Saudade do meu sertão!
Neste emaranhado de prédios,
de olhos fechados
Ignoro a visão anterior
chego até a ouvir o piar da coruja,
O pisca-pisca dos pirilampos,
A garotada de tição nas mãos
Cantando a popular canção:
- “vaga-lume tem-tem,
teu pai tá aqui
tua mãe também!”
mas a realidade retorna
quando o vaga-lume transforma
no pisca-pisca do carro
que em alta velocidade,
foge do tição transformado
na viatura policial, que de sirene ligada,
muda aquela canção!.
Confirmando que tudo
Foi apenas ilusão!  

                                                                                                      José Marcos R. dos Santos

domingo, 12 de outubro de 2014

SER FELIZ

 

Amor e o Prazer


 

       “... Assim, pois, aqueles que pregam ser a Terra a única morada do homem, e que só nela, e numa só existên­cia, lhe é permitido atingir o mais alto grau das felicidades que a sua natureza comporta, iludem-se e enganam aqueles que os escutam...”

       As estradas que nos levam à felicidade fazem parte de um método gradual de crescimento íntimo cuja prática só pode ser exercitada pausadamente, pois a verdadeira fórmula da felicidade é a realização de um constante trabalho interior.

       Ser feliz não é uma questão de circunstância, de estarmos sozinhos ou acompanhados pelos outros, porém de uma atitude comportamental em face das tarefas que viemos desempenhar na Terra.

       Nosso principal objetivo é progredir espiritualmente e, ao mesmo tempo, tomar consciência de que os momentos felizes ou infelizes de nossa vida são o resultado direto de atitudes distorcidas ou não, vivenciadas ao longo do nosso caminho.

       No entanto, por acreditarmos que cabe unicamente a nós a responsabilidade pela felicidade dos outros, acabamos nos esquecendo de nós mesmos. Como consequência, não administramos, não dirigimos e não conduzimos nossos próprios passos. Tomamos como jugo deveres que não são nossos e assumimos compromissos que pertencem ao livre-arbítrio dos outros. O nosso erro começa quando zelamos pelas outras pes­soas e as protegemos, deixando de segurar as rédeas de nossas decisões e de nossos caminhos.

Construímos castelos no ar, sonhamos e sonhamos irrealidades, convertemos em mito a verdade e, por entre ilusões românticas, investimos toda a nossa felicidade em relacionamentos cheios de expectativas coloridas, condenando-nos sempre a decepções crônicas.

Ninguém pode nos fazer felizes ou infelizes, somente nós mesmos é que regemos o nosso destino. Assim sendo, sucessos ou fracassos são subprodutos de nossas atitudes construtivas ou destrutivas.

A destinação do ser humano é ser feliz, pois todos foram criados para desfrutar a felicidade como efetivo patrimônio e direito natural.

O ser psicológico está fadado a uma realização de plena alegria, mas por enquanto a completa satisfação é de poucos, ou seja, somente daqueles que já descobriram que não é necessário compreender como os outros percebem a vida, mas sim como nós a percebemos, conscientizando-nos de que cada criatura tem uma maneira única de ser feliz. Para sentir as primeiras ondas do gosto de viver, basta aceitar que cada ser humano tem um ponto de vista que é válido, conforme sua idade espiritual.

Para ser feliz basta entender que a felicidade dos outros é também a nossa felicidade, porque todos somos filhos de Deus, estamos todos sob a Proteção Divina e formamos um único re­banho, do qual, conforme as afirmações evangélicas, nenhuma ovelha se perderá.

É sempre fácil demais culparmos um cônjuge, um amigo ou uma situação pela insatisfação de nossa alma, porque pensamos que, se os outros se comportassem de acordo com nossos planos e objetivos, tudo seria invariavelmente perfeito. Esque­cemos, porém, que o controle absoluto sobre as criaturas não nos é vantajoso e nem mesmo possível. A felicidade dispensa rótulos, e nosso mundo seria mais repleto de momentos agradáveis se olhássemos as pessoas sem limitações preconceituosas, se a nossa forma de pensar ocorresse de modo independente e se avaliássemos cada indivíduo como uma pessoa singular e distinta.

Nossa felicidade baseia-se numa adaptação satisfatória à nossa vida social, familiar, psíquica e espiritual, bem como numa capacidade de ajustamento às diversas situações vivenciais.

Felicidade não é simplesmente a realização de todos os nossos desejos; é antes a noção de que podemos nos satisfazer com nossas reais possibilidades.

Em face de todas essas conjunturas e de outras tantas que não se fizeram objeto de nossas presentes reflexões, consideramos que o trabalho interior que produz felicidade não é, obvia­mente, meta de uma curta etapa, mas um longo processo que levará muitas existências, através da Eternidade, nas muitas moradas da Casa do Pai.

Renovando Atitudes

Francisco do Espírito Santo Neto / Espírito Hammed