domingo, 11 de outubro de 2015

CADA UM A SUA MANEIRA

CADA UM A SUA MANEIRA
Ao ouvir a melodia e ler a letra de "MY WAY, lembrei-me de uma pessoa que poderia se encaixar perfeitamente a letra da musica, veja bem; Começou sua vida muito novo e praticamente esteve sempre sozinho enfrentando todo tipo de adversidade, mas nunca se deixou abater enfrentando sempre a sua maneira.
A cada rumo que tomava, todos eram projetados e executados sempre a sua maneira, sabendo discernir o certo e o errado seguindo sempre da melhor forma os bons costumes, mas sempre a sua maneira.
Durante o seu curso na vida soube escolher e contar com pessoas certas, convivendo com elas a sua maneira. Enfrentou tempestades e bonanças, muitos tropeços e sempre sozinho tomando nas mãos o comando do seu barco vivendo a sua maneira, aproveitando os bons ventos, seguindo os cursos das marés até encontrar seu porto seguro e a mulher amada, mas sempre vivendo a sua maneira.
Mulher, que juntos somaram forças para superar doenças, dificuldades por vezes comuns a uma vida a dois, contando também com muitas alegrias como a dadiva de serem pais, sempre juntos superando e vencendo a suas maneiras. Mulher, que durante a um período difícil, quando ele apesar de presente não teve condições de ser atuante, ela, assumiu o comando da nau da vida colocando-a na sua rota, recuperando seu curso natural e continua até hoje nas orientações das cartas náuticas da vida, desta feita a sua maneira, mostrando sua garra, toda sua determinação de uma mulher guerreira.
Hoje continuam dando exemplo a muitos casais. E lá se vão juntos por mais de quarenta e seis anos, enquanto alguns se separam e desistem logo ao encontrar a primeira pedra, eles não, aprendem a contorna-las e superar os obstáculos da vida, Eles sempre juntos, sem recorrerem a pedir ajuda, sempre sós e com muito respeito entre si, este é o segredo para uma vida a dois. O que fez com que ficassem juntos foi o amor, aceitando que cada um viva sempre a sua maneira.

                                                                           (José Marcos Rodrigues dos Santos) 08/10/2015.

SIGNIFICADO DE CRIANÇA PARA O ESPIRITISMO

 


Significado de criança para o espiritismo

Na primeira fase da vida somos crianças. Não por acaso, ao nascer, nascemos pequenos, frágeis e lindinhos. Kardec explica no Livro dos Espíritos, que o esquecimento do passado ocorre de forma providencial na reencarnação da criança, uma vez que, se os pais reconhecem no bebê de colo o inimigo do passado todo o resgate estaria comprometido. A ciência explica que a fragilidade do bebê leva não apenas a mãe, mas todos que o rodeiam a ter cuidados especiais e uma maior atenção.
 
Conforme cresce, a criança aprende com os pais conceitos de como se portar em sociedade, moral e atitudes. Algumas dessas atitudes são trazidas como parte de sua memória de vidas passadas, necessitando da atenção dos pais para corrigi-las ou incentivá-las.
 
O tempo passa, e a criança ao entrar na adolescência inicia seu processo de experiências próprias, com base em ensinamentos transmitidos pelos pais e com os apreendidos do convívio social. Cabe mais uma vez a supervisão dos progenitores, para que tudo corra bem, mas agora não na posição de “sabemos o que é melhor para você” e sim de “acho que se você fizesse desse jeito poderia dar certo”.
 
Ok, e o papel da Doutrina Espírita nessa história?
 
A Doutrina Espírita não foi feita apenas para uma faixa etária, ou um tipo de cultura. Pelo contrário, seu caráter universal serve como norteador em qualquer momento da vida. Na infância, a Evangelização Infantil, aliada às instruções paternas, desempenham seu papel na formação da criança. O papel do Evangelizador durante a primeira infância é levar às crianças os primeiros sentidos de moralidade e regras de convívio social, segundo o espiritismo.
 
Dividir brinquedos e atenção com os colegas, o sentido da prece como forma de falar com Deus, a não existência da morte, boas maneiras, respeito aos mais velhos, preservação do meio ambiente, normas de bem estar social. Tudo isso é ensinado. Em um segundo estágio, a criança interage com a escola, e em outras situações com a sociedade. A Evangelização mais uma vez direciona aqueles primeiros aspectos de convívio social, e introduz os primeiros conceitos da reencarnação. Daí para frente caminha-se em direção da filosofia espírita, da reflexão dos ensinamentos da família e do centro comparados com os apresentados pela sociedade e pelas diversas experiências.
 
Por meio desta conscientização da Evangelização, da família e do contato com o espiritismo desde as primeiras fases da vida, a formação de um homem de bem se encontra a meio caminho andado. Basta então a vontade do indivíduo em fazer o bem. As sementes já estão lá, lançadas pelos pais e evangelizadores.