quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

NÃO SEI AMAR PELA METADE, NÃO SEI VIVER DE MENTIRAS

Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentiras

Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão. Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer: E daí? EU ADORO VOAR! Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre. Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração! Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente! Sou sempre eu mesmo, mas com certeza não serei o mesmo pra SEMPRE!

 Gosto dos venenos mais lentos das bebidas mais amargas, das ideias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes. Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos. Já escondi um amor com medo de perdê-lo. Já perdi um amor por escondê-lo. Já segurei nas mãos de alguém por estar com medo. Já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos. Já expulsei pessoas que amava de minha vida. Já me arrependi por isso... Já passei noites chorando até pegar no sono. Já fui dormir tão feliz ao ponto de nem conseguir fechar os olhos... Já acreditei em amores perfeitos, Já descobri que eles não existem... Já amei pessoas que me decepcionaram, Já decepcionei pessoas que me amaram... Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou. Já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir... Já menti e me arrependi depois. Já falei a verdade e também me arrependi... Já fingi não dar importância a pessoas que amava, para mais tarde chorar  quieto em meu canto... Já sorri chorando lágrimas de tristeza. Já chorei de tanto rir... Já acreditei em pessoas que não valiam a pena. Já deixei de acreditar nas que realmente valiam. Já tive crises de riso quando não podia. Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva. Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse. Já gritei quando deveria calar. Já calei quando deveria gritar. Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros. Já fingi ser o que não sou para agradar uns. Já fingi ser o que não sou para desagradar outros. Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver uma pessoa querida feliz. Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava. Já sonhei demais, ao ponto de confundir  com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali". Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer. Já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais. Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria. Já corri atrás de um carro, por ele levar embora quem eu amava. Já chamei pela minha mãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e o pesadelo foi maior ainda. Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram. Algumas pessoas nunca precisaram chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.

(LUCIA – CRISTAL)



POR VEZES MUDANÇAS SURGEM

Por vezes mudanças surgem...                                                         (Lucia - Cristal)

Às vezes as mudanças que surgem são tão grandes que nos deixam desorientados e alarmados. Uma carreira que termina de repente. Uma ligação de saúde profunda que se rompe,deixando a impotência e a incapacidade. Esta é frequentemente a lição de Urano, cortando-nos abruptamente do velho e nos liberando para o novo. Ou a lição de Plutão, que nos despoja de tudo quanto é entulho. Entre o velho e o novo, entretanto, está o vazio. E no vazio podemos sentir uma profunda tristeza. A tristeza é a primeira fase do vazio. A fase na qual lamentamos o que está perdido. É um momento doloroso. Mas é também um período de limpeza, pois cada experiência de tristeza, quando plenamente compreendida, nos permite fazer uma limpeza profunda de toda a velha dor. Pois em cada episódio de profunda tristeza, o coração, quebrado, se abre, e a partir desta abertura, a energia das velhas feridas pode ser liberada.

 Antigas dores de vidas passadas, da infância, os desapontamentos da vida atual, tudo o que esteve energeticamente trancado no coração, pode ser sentido e, eventualmente, liberado. Lágrimas como a água, nos limpam e nos ajudam a manter o nosso coração aberto. As lágrimas contidas criam um endurecimento e uma obstrução no coração, o que nos paralisa e nos impede o estado de amor que procuramos para dar e receber.

 Este é um momento sagrado e tem o seu propósito de cura.  A segunda fase do vazio é o que acontece quando a tristeza está quase esgotada. A dor começa a diminuir e nós aceitamos o que é.

É quando surge um vislumbre da nova vida, novos sonhos começam a se formar, como novos brotos germinam na primavera. Esta fase do vazio é uma fase de potencial, uma fase onde começamos a decidir para onde apontarmos a seta, a fim de criarmos o novo capítulo em nossas vidas. Não importa quão profunda seja a perda, há sempre um novo capítulo, um novo início esperando.

 O vazio é o momento no qual nós começamos a definir a intenção da nova jornada à frente. Ao olharmos o que já terminou, podemos ver que, talvez, partes disto não fossem um verdadeiro reflexo de quem nós somos e podemos partir para criarmos algo que melhor combine com a nossa atual expressão.

Se uma carreira termina, geralmente é porque nós a superamos, e também para que possamos ser liberados para avançarmos para novos territórios. Tão sem sentido quantos alguns de nossos términos possam parecer, raramente eles são aleatórios e quase sempre acontecem de modo que possamos ser liberados nas partes da jornada que não podemos seguir juntos, pelo menos nesta expressão do plano da terra em particular.

 Assim, em algum ponto, enquanto as lágrimas secam, é natural começarmos a aceitar a jornada à frente, de modo que possamos seguir em direção às novas experiências que nos acenam. Se não tivermos certeza para onde ir, se os ventos da mudança estão soprando, mas o destino ainda não está claro, um modo de avançarmos é pedirmos que o próximo nível do nosso projeto comece a ser ativado para que a nossa alma ajude a atrair para nós todas as pessoas, situações, oportunidades e experiências que precisamos, a fim de realizarmos o próximo nível do desdobramento da nossa alma para esta existência, no tempo divino e perfeito.

 Em breve, os novos passos a tomar se tornarão mais claros e novos caminhos se abrirão para trilharmos. Observe a sincronicidade e as portas que logo se abrem repentinamente depois que fazemos esta solicitação e notem aquelas que se fecham abruptamente. Lembre-se sempre de almejar as qualidades que você quer criar em sua vida (paz, amor, tranquilidade, diversão, emoção) e menos as espécies (um carro, uma casa, uma viagem), pois as qualidades lhes trarão formas através das quais eles possam ser canalizados, além do que as espécies podem vir até você vazias das energias que você busca. Assim, peça as qualidades e veja o que se apresenta. Peça, por exemplo, uma carreira que seja um canal da expressão da sua alma e o faça sentir grandioso.

 Peça um relacionamento que o ilumine, inunde-o com o amor, a conexão e a felicidade da alma, e não com um companheiro que preencha uma lista de coisas exteriores. E deixe o universo escolher os detalhes. O Universo é muito mais criativo do que nós e geralmente nos surpreende com mais do que pedimos, pois a nossa habilidade para criar é limitada pelo nosso atual nível de imaginação, que está sempre baseado em nosso passado.

 Confie que tudo em sua vida está acontecendo perfeitamente, ainda que não possa entender completamente por que as coisas tinham que mudar, confie que um dia você compreenderá. Há muita pouca aleatoriedade em nossas vidas. Nós criamos as nossas próprias realidades sim, mas os golpes abruptos em nossas vidas são determinados pelos contratos de alma. “NOSSOS” contratos de alma. Somos nós que estamos ainda criando, mas a partir de um nível mais elevado de ser, que devido ao véu que temos neste plano, permanece em grande parte inconsciente e que frequentemente parece uma guinada externa do destino. Mas é sempre a nossa alma, decidindo que é o momento de avançarmos, para que experiências novas e mais plenas possam ser trazidas.


 Lembre-se de que o objetivo da alma é continuar a expandir quem nós somos, assim podemos nos tornar maiores, mais ousados, mais brilhantes em nossa luz e amor, e em nossa habilidade de canalizarmos a plena expressão da nossa alma através do veículo físico. Assim, aceite o vazio como a oportunidade de expandi-lo e de trazer a expansão a sua vida, para conter mais da sua verdadeira essência. Viaje totalmente no vazio, sabendo que, eventualmente, você aterrissará em uma nova praia. E invoque o brilhante amanhã que o aguarda, para que possa receber a sua próxima aventura no ser. Aguarde com expectativa a nova vida por vir.

domingo, 18 de janeiro de 2015

GENTILEZAS SALVADORA

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Gentilezas Salvadoras
“Aquele cuja afabilidade e doçura não são fingidas nunca se desmente; é o mesmo, tanto em sociedade, como na intimidade.”
Lázaro
O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo IX, item 6

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Quando você afasta do piso uma casca de fruta deixada pela negligência de alguém, não pratica apenas um ato de gentileza. Evita que algum desavisado escorregue, sofrendo tombo violento.
Ao ceder o lugar num transporte coletivo a um ancião, você não realiza um gesto de cortesia somente. Atende a um corpo cansado, poupando as energias de quem poderia ser seu genitor.
Se você oferece braço moço à condução de um volume, poupando aquele que o carrega, não pratica unicamente uma delicadeza. Contribui fraternalmente para o júbilo de alguém que, raras vezes, encontra ajuda.
Portando a boa palavra em qualquer situação, você não atende exclusivamente à finura do trato. Realiza entre os ouvintes o culto do verbo são, donde fluem proveitosos e salutares ensinamentos.
Silenciando uma afronta em público, você não atesta apenas o refinamento social. Poupa-se à dialogação violenta, que dá margem a ódios irremediáveis.
Se você oferece agasalho a algum desnudo, não só atende à delicadeza humana, por filantropia. Amplia a cultura da caridade pura e simples.
Ao sorrir, discretamente, dando ensejo a um desafeto de refazer a amizade, você não age tão somente em tributo à educação. Apaga mágoas e ressentimentos, “enquanto está no caminho com ele”.
Procurando ajudar um enfermo cansado a galgar e vencer dificuldades, você não procede imbuído apenas de gentileza. Coopera para que a vida se dilate no debilitado, propiciando-lhe ensejos evolutivos.
Atendendo impertinente criança que o molesta, num grupo de amigos, você não se situa só na formosura da conduta externa. Liberta um homem futuro de uma decepção presente.

No exercício da gentileza, a alma dilata recursos evangélicos e vive o precioso ensino do Mestre ao enfático doutor da lei, com afabilidade e doçura, quando Ele afirmou: “Vai e faze o mesmo!”.

Marco Prisco
FRANCO, Divaldo P. "Glossário Espírita Cristão ". Pelo Espírito Marco Prisco. 3.ed. Salvador, BA: LEAL, 1976. Cap. 18.
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FORMATAÇÃO E PESQUISA - MILTER - 18-01-2015