quinta-feira, 2 de abril de 2015

AFINAL, O QUE É PASCOA ?

                                                  AFINAL,  O QUE É “PÁSCOA” ?                

   “PÁSCOA” ... é renascimento...  é passagem... é mudança... é transformação... é renovação...

                 É ser novo, em um mesmo ser, velho; que recomeça e busca sua própria libertação.

          É deixar, para trás, uma vida cheia de poeira e começar, agora ou doravante, um novo caminhar, cheio de luz, de fortalecimento e de esperanças renovadas.

           É o raiar de um novo dia, de uma nova jornada ...

Dessa forma, vamos aproveitar a oportunidade, que nos é proporcionada, pela presente “PÁSCOA”, para "renovarmos" nossas atitudes, para promovermos nossa reforma íntima”, em busca do “HOMEM NOVO”,  a partir do homem VELHO.

Assim se faz necessário ou é a única providência, que devemos abraçar, a fim de que - do homem velho - coberto de egoismo, de orgulho, de vaidade, de preconceitos, de ignorância e inobservância às leis morais - possa surgir, para sua própria ventura e ventura da sociedade, à qual pertence, o "HOMEM NOVO"; liberto dos vícios e das mazelas, que o tem levado à degradação moral e espiritual.

Desfaçamo-nos, portanto, dos vícios, dos pensamentos amargos, das cargas de angústia, dos ressentimentos e das mágoas, requentadas no peito !

Descerremos as janelas da alma para que, o sol do entendimento, nos higienize e reaqueça a nossa ”casa íntima”.

E que, para tanto – com lucidez, e plenamente conscientes - façamos um
“pacto” – conosco mesmos -  no sentido de que, esta "PÁSCOA", possa ser um novo "marco" de nossas vidas - o raiar de uma nova jornada !

  (João Salviato)

É de CHICO SAVIER, o sábio ensinamento:

  "  Embora  ninguém  possa  voltar  atrás  e  fazer  um  novo  começo;
qualquer  um  pode  começar  –  AGORA  –  e  fazer  um  novo  fim".

Que tenham - todos - uma FELIZ PÁSCOA !

domingo, 29 de março de 2015

FAZENDO SOL

 


FAZENDO  SOL
 
 
          Além da cela em que te enclausuras, alimentando as vitórias dos sofrimentos que crias entre sombras mentais, o trabalho socorrista espera braços para acionarem a alavanca da oportunidade, em favor de outros mais necessitados do que tu mesmo, que não podem parar nos degraus da lamentação.
          Eles passam pela vida entre soluços e provações, a que desde cedo se encontram vinculados.
          Dirás, no entanto, que eles já se acostumaram e que as dores que te laceram são insuportáveis.
          Ignoras, certamente, a dor de uma mãe viúva e enferma sustentando em braços fracos o filho misérrimo e esfaimado; não sabes o desgosto profundo que experimenta um pai envelhecido que a tirania dos filhos jovens atirou à sarjeta e ao abandono;  desconheces o sinal da orfandade, desde as primeiras horas nas ruas do desconforto, em forma de complexos e recalques malsinantes; desconheces os punhais invisíveis das dores morais que despedaçam o coração e mil outros angustiantes golpes com que o pretérito culposo pune no presente os infratores da Lei...
          Ameniza tuas provações ajudando outros sob a dolorosa cruz de provações sem nome.
          Há fome de amor perto do teu leito de queixas.
          Levanta-te da inércia a que te vinculas impensadamente e aciona a máquina da beneficência.
-o-
          A palavra de acolhimento fraternal que endereças a alguém é raio de sol na direção da vida.
          A reprimenda que silencias se converte em reservas de piedade a teu próprio favor.
          Todos somos imperfeitos em luta titânica pela ascensão aos páramos da luz.
          Quantos bens se demoram encurralados em tuas mãos e quantas oportunidades te passam improdutivas?!
          Acompanha a viagem da semente em transformações incessantes até uma nova semente.
          Segue a jornada de uma moeda perdida na ociosidade do teu cofre e consigna os bens que pode espalhar quando dirigida pelos poderes da caridade.
          Aplica o minuto do repouso indébito e desnecessário, edificando algo bom em alguém ou para alguém, e as noites do desassossego fulgirão com os lampejos das estrelas do teu esforço clareando caminhos.
          Muitas dores são filhas da ociosidade.
          Diversos males descendem da ignorância dos males reais.
          Múltiplas enfermidades desenvolvem-se na madre da inutilidade.
          Vidas vazias são colunas belas e decoradas sem base nem utilidade, dispensáveis e frágeis.
          A auto piedade pode ser comparada à hera constringente que despedaça a frincha em que se apoia...
          Lá fora, além da cela do teu isolacionismo, está fazendo sol e Jesus, hoje como outrora, esquecido de si mesmo e das ingratidões dos homens e do mundo está recolhendo corações para a lavoura do amor.
          Deixa-te inundar da poderosa mensagem da luz e vencerás as sombras do pessimismo e da nostalgia que te vencem desapiedadamente, fazendo-te entender, porque para quem ama sempre “está fazendo sol.”
 
(De “Dimensões da Verdade”, de Divaldo P. Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis)

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